segunda-feira, 7 de outubro de 2013

O Rei do Rock teve algumas motos da lendária marca americana...


Tendo uma origem muito humilde assim que começou a ganhar algum dinheiro como cantor, Elvis começou a realizar alguns antigos sonhos de consumo. Embora fosse louco por carros, Cadillacs em especial, ele tinha também verdadeira adoração por motos. Assim que lhe caiu em mãos seu primeiro grande pagamento da Sun Records, Elvis foi até um loja de Memphis de propriedade de Tommy Taylor para comprar sua primeira moto, uma Harley-Davidson. Já naquela época a marca era um dos símbolos do país. Possante, barulhenta e com força, a Harley era o sonho de todo jovem aspirante a se tornar um clone de Marlon Brando em seu papel no filme “O Selvagem”.

A primeira Harley-Davidson de Elvis foi um modelo Harley 165. Ele fez um financiamento e a adquiriu em suaves prestações de US$ 47 dólares mensais. Essa era considerada uma moto de viagem, que tinha grande autonomia, podendo se deslocar por grandes distâncias. Certamente Elvis ao comprá-la pensava em utilizar a moto para suas turnês, pelo menos quando se deslocava a cidades próximas a Memphis. A idéia não era do agrado de Gladys, sua mãe, que definitivamente odiava motocicletas, pois tinha medo de que seu filho viesse a se acidentar. De qualquer modo, Elvis ficou por longo período com a Harley 165.





Muitas vezes gostava de viajar com ela ao lado do carro de sua banda, já que Elvis adorava a experiência de ir de cidade em cidade pilotando sua Harley-Davidson. Assim ele poderia facilmente se imaginar na pele de seus ídolos James Dean e Marlon Brando. Imagine você numa cidade do interior dos EUA na década de 50 vendo Elvis Presley montado em uma Harley para fazer um show em sua cidade natal. Nada mal não é mesmo?


Depois dessa moto que Elvis particularmente tinha grande carinho por ser a primeira e a mais rodada, ele resolveu comprar uma nova motocicleta para comemorar o sucesso consolidado de seus discos, shows e filmes. Essa era uma muito mais moderna, uma Harley-Davidson modelo FLH ano 1957. A FLH era considerada uma sensação na época. Forte e espaçosa poderia levar um acompanhante na garupa. Era a moto preferida de Elvis para passear com suas namoradas. Ao acelerar a máquina fazia um barulho peculiar que era impossível ignorar. Elvis novamente teve problemas com ela porque sua mãe Gladys a achava muito barulhenta e fumacenta. Essa é a moto que aparece na capa de um dos LPs de Elvis na década de 80, Elvis Rocker. Um ícone de sua carreira na década de 50.


Outra moto que foi uma de suas favoritas foi uma Harley-Davidson modelo Ironhead OHV Sportster 1957. Com silueta aerodinâmica, essa era uma moto de velocidade acima de tudo (para o padrão da marca e da época). O modelo era usado nas corridas que gostava de promover com amigos. Foi com ela que Elvis acabou batendo seus recordes de velocidade.


Ao longo da vida, Elvis nunca deixaria de comprar muitas motos. Mal saía um modelo novo que lhe interessasse e ele logo se apressava para comprar. Também gostava de modelos exóticos e triciclos. Outra característica de seu gosto pessoal era a preferência por modelos robustos, ostensivos. Andar de moto para ele era sempre um prazer renovado. O cantor nunca deixou o hábito de andar de motocicleta. Mesmo na década de 70, quando já estava quarentão, Elvis não dispensava um passeio pelas redondezas de Graceland. Não era raro ele surpreender os fãs ao sair da mansão pilotando um novo modelo. Era acima de tudo uma paixão antiga que jamais o abandonou.


Fonte: RockRiders.com.br por Pablo Aluísio e Erick Steve

sábado, 21 de setembro de 2013

Susan Boyle vai gravar dueto virtual com Elvis Presley‏



Susan Boyle prepara-se para gravar um dueto póstumo com Elvis Presley. Segundo o jornal The Sun, a cantora escocesa obteve autorização junto da família do rei do rock 'n' roll para a gravação de O Come All Ye Faithful.

A colaboração virtual fará parte do novo disco de Natal de Susan Boyle. Home For Christmas será lançado no final de novembro pela editora de Simon Cowell, o criador do concurso de talentos The X Factor que, em 2009, revelou ao mundo a voz da até então desconhecida cantora.

Boyle será a primeira artista britânica a gravar um dueto póstumo com Elvis. Após a morte do músico norte-americano, em 1977, Frank Sinatra, Celine Dion, Martina McBride e Carrie Underwood foram alguns dos artistas que cantaram com o rei, recorrendo a gravações antigas de Elvis Presley.

O Come All Ye Faithful é uma canção tradicional de Natal do século XVII que foi gravada por Elvis em 1971 no Album Elvis Sings the Wonderful World of Christmas.

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

O último maestro de Elvis Presley, Joe Guercio revela como era o Rei do Rock


À frente do espetáculo Elvis in concert, o músico se apresenta no dia 23 de outubro no Chevrolet Hall


Joe Guercio era um bem-sucedido maestro, arranjador, que fez trabalhos para TV, Broadway para artistas como Eydie Gormet, quando, em 1970, foi convidado para dirigir a orquestra que tocava com Elvis Presley.  Seria mais que um trabalho, ele sabia. Sua primeira turnê com o Rei estaria documentada no filme The way it is.
Foram sete anos intensos, até o fatídico 16 de agosto de1977, data da morte do cantor. Passados 36 anos, Joe Guercio continua tocando Elvis. Ele, o lendário guitarrista James Burton, e o baterista Glen Hardin, os dois remanescentes do grupo que tocava com o Rei naquela época, viajam pelo mundo com o espetáculo multimídia Elvis in concert. A orquestra e a banda acompanham um Elvis Presley virtual, no repertório que ele cantava nos anos 70, num show enfatizado pela tecnologia de ponta.
O show é complementado por uma megaexposição com o acervo trazido de Graceland, o museu na mansão do cantor em Memphis. É a segunda vez que a Elvis in concert vem ao Brasil, e a primeira ao Recife, dia no 23 de outubro, no Chevrolet Hall. O maestro Joe Guercio concedeu entrevista ao Caderno C, que falou sobre o espetáculo, e sobre os anos que conviveu com o maior mito da música popular do século 20.

JORNAL DO COMMERCIO – Senhor Guercio vamos começar pelo fim. A última vez em eu você esteve com Elvis, o ultimo show, como foi?

JOE GUERCIO – O último? Foi legal. Acho que em Indianópolis, um bom show. Estivemos de folga durante alguns meses e voltamos com esta apresentação em Indianópolis. Depois fomos ao Maine para um show que nunca aconteceu.

JC – Onde o senhor estava quando soube da triste notícia da morte dele?

Joe Guercio – Tinha acabado de botara orquestra no avião para irmos pro próximo show. Então, foi um choque. No minuto que todos soubemos, tudo parou de repente. Ficamos todos em choque. Na verdade o mundo inteiro entrou em choque. Não sabíamos o que fazer, em que pensar com o falecimento de Elvis.

JC – Como era Elvis fora do palco?

JC – Como era Elvis fora do palco. Alguma história engraçada. Ele tinha um jeito de quem gostava de uma boa gargalhada.

Joe Guercio – Como falei, seu carisma era absurdo. E ele tinha um brilho que nunca vi em nenhum outro artista. Acho que a história mais engraçada aconteceu no palco . Fazíamos um show em Maryland, então ele cantava, e cantava, e cantava quando, de repente, Elvis diz que vai dar uma saidinha, mas que voltaria.
Ele saiu do palco e achamos que alguma coisa estava muito errada. Antes que eu fosse ver, ele estava de volta no palco dizendo: ‘Desculpem vocês todos, mas o rei precisou usar o trono. Claro que todo mundo riu muito. Isto mostra como ele era um pessoa feliz que queria o melhor da vida.

JC – Como era estar numa turnê com Elvis? Era mais para o rock ou para a Broadway?

Joe Guercio – Era Elvis. Claro que havia rock and roll e as pessoas ouvem um bocado de histórias sobre elas, mas realmente a gente se divertia, era muito divertido.

JC – Elvis era uma pessoa fácil, ou um superstar o tempo todo, dentro e fora do palco.
Q – How was it to be in a Elvis Tour? Was it more of a rock and roll or a Broadway tour?

Joe Guercio – Não tinha nada de superstar. No começo ele nem queria camarim pessoal. Ele gostava de estar no meio do pessoal. A verdade é que Elvis foi uma pessoa única, era o mesmo no palco e fora dele.

JC – E como está esta turnê Elvis in Concerto. O que você sentiu em estar no palco novamente, tocando as mesmas canções, tantos anos depois que ele faleceu?

Joe Guercio – É uma honra estar de volta no tempo, e fazer o que fizemos tantas e tantas vezes.

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Candelelight Vigil


Candelelight Vigil, depois de uma cerimônia de abertura dos portões de Graceland, os fãs são convidados a caminhar até a calçada para túmulo de Elvis e voltam carregando uma vela. Os Portões permanecem abertos até que todos os fans tenham participado da procissão, o que normalmente leva até as primeiras horas da manhã de 16 de agosto a data de aniversário do falecimento de Elvis.